Prespectiva epistemológica de Kant.
(Objectivo: observar a teoria de Kant e estabelecer uma relação entre a de David Hume e a de Kant)
1. Descrição e interpretação da actividade cognoscitiva
1.2 Análise comparativa de 2 teorias explicativas do conhecimento
Racionalismo crítico de Kant (vida de Kant - 1724 a 1804)
- Crítica da Razão Prática (aborda a questão da moral e da ética)
- Crítica do Juízo (analiza o gosto, estética)
--> O que posso saber ? (A nível do conhecimento)
--> O que devo fazer? (A nível da ética)
--> O que é que me é permitido esperar? (A nível da religião)
Questões do conhecimento: Origem do conhecimento; Natureza do conhecimento; Valor do conhecimento (tudo vem da "Razão Pura").
RACIONALISMO -- DOGMATISMO
EMPÍRISMO -- CEPTICISMO
Corte resultante nas 2 posições anteriores:
1. A fonte do conhecimento é a razão - racionalismo.
2. Todo o conhecimento tem origem na experiência - empirismo.
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Quadro esquemático (na apresentação PP estava no formato de um quadro, peço desculpa mas não consegui elaborar um quadro aqui no blogspot)
De onde provém o conhecimento? Hume --> Experiência / Kant --> Experiência
Como procede o nosso espírito para raciocinar e constituir o nosso conhecimento? (associação de ideias) Hume --> Experiência hábito / Kant --> Percepção categorias à priori do entendimento.
Como saber se determinada representação corresponde a um verdadeiro conhecimento e não a um pseudo conhecimento sem conteúdo? (validade das ideias) Hume --> Experiência (inferência causal) O conteúdo objectivo de uma ideia é verificável a partir de tantas experiências sensíveis quanto as necessárias para o efeito
Kant --> O conhecimento resulta da conjunção entre a sensibilidade e entendimento.
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Para David Hume:
-> Não é possivel conhecer mais do que aquilo que os sentidos e a memória nos oferecem.
-> Não é possivel um conhecimento universal e necessário, porque não nos é dado pela experiência.
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O racionalismo critico de Kant
- Kant contrapõem a Hume nos seguintes termos:
"Embora todo o nosso conhecimento começe com a experiência, isso não significa que proceda todo da experiência".
Notas: Há mais conhecimento em nós do que procede a experiência.
Kant --> não desvaloriza a experiência completamente.
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Kant não duvida da existÊncia de conhecimentos científicos e por isso não perguntará se é possivel o conhecimento, mas sim como é o possivel o conhecimento.
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Trta-se de esclarecer as condições de possibilidade de um facto (o conhecimento científico) e não de mostrar se há ou não conhecimentos cientificos.
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A forma como Kant organiza o seu pensamento passará pela resposta às seguintes questões:
- Qual a origem do conhecimento e como começa.
- O que o torna objectivo.
- Quais as faculdades envolvidas no processo cognitivo e que papel desempenham?
- O que posso conhecer e quais os limites do conhecimento?
- A Crítica da Razão Pura, é uma obra que pretende educar a razão, na medida em que, o facto da razão ter um valor seguro, não significa que nela devamos confiar em todos os seus caminhos (Crítica ao dogmatismo cartesiano).
- É essencial limitar o seu uso objectivo ou seja aquilo pelo qual ela nos conduz a um conhecimento seguro.
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- Para estabelecer os limites da razão temos de procurar as fontes do conhecimento distingui-las e relacioná-las:
- Conhecimento cientifico tem 2 fontes:
- Sensibilidade
- Entendimento
N.B Ambas indespensáveis ao conhecimento, não têm primazia uma sobre a outra.
- A sensibilidade intui ou dá o que há para conhecer: os fenómenos. Intuição sensível é a matéria ou conteúdo.
N.B O conhecimento começa com a experiência. É a sensibilidade que nos dá objectos para conhecer. O que intuímos é já o resultado de uma primeira síntese designada por fenómeno. O fenómeno é já trabalhado pelosconceitos puros de tempo e espaço.
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2. O entendimento conhece os fenómenos estabelecendo entre eles relações necessárias (leis).
O fenómeno é a forma lógica do conhecimento.
Isto quer dizer que há condições à priori e que o sujeito desempenha um papel activo que no processo de conhecimento não se limitando a receber passivamente o que percebe.
Dirá, por outro lado, aos racionalistas que é verdade que o sujeito traz algode si - o espaço e o tempo mas que isso sem a experiência nada é.
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